L í n e a S a n g r e a L
J osé M anuel T o r m o
P r i m e r a e d i c i ó n : m a y o 2018
D e p ó s i t o l e g a l : xxxx
I S B N : - - 9194 - -
I m p r e s i ó n y e n c u a d e r n a c i ó n : E d i t o r i a l C í r c u l o R o j o
© D e l t e x t o : J o s é M a n u e l T o r m o
© M a q u e t a c i ó n y d i s e ñ o : E q u i p o d e E d i t o r i a l C í r c u l o R o j o © F o t o g r a f í a d e c u b ie r t a : d e p o s i t p h o t o s . c o m
E d i t o r i a l C í r c u l o R o j o
w w w . e d i t o r i a l c i r c u l o r o j o . c o m
i n f o @ e d i t o r i a l c i r c u l o r o j o . c o m
I m p r e s o e n E s p a ñ a - P r i n t e d i n S p a i n
N i n g u n a p a r t e d e e s t a o b r a p u e d e s e r r e p r o d u c i d a p o r a l g ú n m e d i o , s i n e l p e r m i s o e x p r e s o d e s u s a u t o r e s . C í r c u l o R o j o n o s e h a c e r e s p o n s a b l e d e l c o n t e n i d o d e l a o b r a y / o l a s o p i n i o n e s q u e e l a u t o r m a n i f ie s t e e n e l l a .
D i r í j a s e a C E D R O ( C e n t r o E s p a ñ o l d e D e r e c h o s R e p r o g r á f i c o s ) s i n e c e s i t a f o t o c o - p i a r o e s c a n e a r a l g ú n f r a g m e n t o d e e s t a o b r a ( w w w . c o n l i c e n c i a . c o m ; / ) .
E l p a p e l u t i l i z a d o p a r a i m p r i m i r e s t e l i b r o e s % l i b r e d e c l o r o y , p o r t a n t o , e c o l ó g i c o .
“ L A M E N TE E S U N C A M PO M U Y FÉRTI L DO N DE C A D A C U A L SIE M BR A S U S PE N S A M IE N TOS Y RECOGE L OS FR U TOS DE L O Q U E SE M BR Ó ” .
“El tiempo es el mejor auto r : Siempre encuentra un f i nal perfecto”.
Í N D ICE
REFLEXIONES DE UN J O VEN V ALENCIANO ............... . 9 CAPÍTULO 1: “UN LA R GO CAMINO” ............................... . 13 CAPÍTULO 2: “ L UCHA INTERN A ” ...................................... . 15 CAPÍTULO 3: “ A CTO Y CONSECUENCI A ” ....................... . 17 CAPÍTULO 4: “TOMAR DECISIONES ” .............................. . CAPÍ T UL O : “S A BE R D ISCE R NI R L A S R E L A CI O NES ” .. . . . 1 CAPÍTULO 6: “EL Y O INTERIOR ” ...................................... . 23 CAPÍTULO 7: “LA Ú L TIMA F R ONTER A ” .......................... . 25 CAPÍTULO 8: “LA INMO R T ALI D AD” ................................ . 27 CAPÍTULO 9: “ Q UÉ SE CONSIDERA NORMA L ” ........... . C APÍT U L O : “N U ESTR A MEN T E , U N A MÁ Q UI N A ” . ... . 3 CAPÍTULO 11: “ AMOR PERDIDO ” ...................................... . 35 CAPÍTULO 12: “ Q UÉ ES LA LIBE R T AD ” .......................... . 39 CAPÍTULO 13: “LA VI D A EN UN ESPEJO ” ...................... . 41 CAPÍTULO 14: “EL CONOCIMIENTO ” ............................. . 47 CAPÍTULO 15: “PERSONAS DOMINANTES ” .................. .
/
CAPÍTULO 16: “PRINCIPIOS ” ............................................... . 55 CAPÍTULO 17: “SE FUE R ON” ............................................... . 57 CAPÍTULO 18: “DOMINANTE Y COOPERADOR ” ....... . 61 CAPÍTULO 19: “LA GENER A CIÓN DEL ESPEJO ” ........ . 65 CAPÍTULO 20: “ P ADRES TÓXICOS”................................... . 75 CAPÍTULO 21: “E D AD MEN T AL Y C R ONOLÓGIC A ” . . 81 CAPÍTULO 22: “ V ALORES F AMILIARES ” ......................... . 83 CAPÍTULO 23: “MÁS ALLÁ DE LA VI D A ” ........................ . 85 CAPÍTULO 24: “SINCERI D AD ” ............................................. .
/
REF L EXIO N E S DE U N J OVE N V A L E N CI A N O
Nadie puede dictar quién ere s , solo uno mismo escribe su pro-pia historia y de alguna manera marca e in f l uye sobre tu manera de pensa r , sentir y sobre tus decisione s . Tú eres el a r tí f i ce de tu propia historia, eres tú quien escribe el guion, los demás solo son personajes en el teatro de la vida. H a y tra g edia, drama, romanc e , comedia, pero solo tú eli g es qué papel inte r preta s .
L a v i d a e s a l g o má s q u e m ir a r s e a l e s pe j o t o d o s l o s d í a s cu a nd o n o s l e v a n t am o s d e l a c a ma ; c a s i to d o s h a c em o s l a m is - m a r u t in a , t en e m o s u n h á b it o a d qu i r i d o q u e c o n e l ti e mp o s e co n vi e r t e e n a l g o me c án i c o . E s u n a co s tu m b r e q u e s e v a d e sa - r r o l l an d o y q u e s i n da r n o s cu e nt a s e gu i m o s hac i en d o l o mis m o dí a t r a s dí a s i n p en s a r e n o tr a c o s a qu e n o s e a t r a b aj a r , co m e r , g an a r d i n er o y d em á s c o s a s c o ti d i a na s q u e s o l e mo s h a ce r , s e a e n e l t ra b a j o , c o n l o s a mi g o s o e n n u e st r o ti e mp o li b r e . C u i - da m o s n ues t r o c u e r p o , o cu p a m o s n ues t r a m e nt e, l a f o r m a d e v est i r y n u e st r o b ol s i l l o y , po r s u pu e st o , d e n u e st r a s fa m i l ia s , pe r o n o c u i d am o s n ue s t r o i nte r i o r , es e “ yo i n te r i o r ” qu e l le - v amo s de n tr o , d o n d e g u ar d a m o s n ues t r o s an h el o s , r e cu e rd o s , pe r so n a s , s e nt i mi e nt o s , e m o ci o ne s y d o nd e m u c h a s v e c e s no s re f ug i a m o s cu a n d o l a ad v ers i d a d n o s v i s i ta .
/
Este libro trata sobre ese m undo inte r no que nos m ue v e y que alimenta n uestros sueños y que nos hace ser lo que somo s . T enemos a lo lar g o de n ues t ra vida una cantidad in n umerable de pensamiento s , emocione s , sentimientos y experiencias que nos v an marcando y que v an desa r rollando n uestro carácter y acen-túan n uestra fo r ma de ser; somos seres m utables que necesitan de un estí m ulo exterior e interior para poder e v olucionar y , al mismo tiemp o , en n uestra propia esencia somos frágile s , po r que no estamos he c hos para perdurar en el tiemp o .
D esd e e l mo m ent o e n qu e n a cemo s s o mo s d e pe n diente s , to d o s d e pend e mo s d e u n tra b aj o par a v i vi r de l di n er o pa r a c o mpra r n u es - t ra s n ece s idad e s y ca pri c ho s , y d e u n a ca s a p ar a c o b ija r n o s d e l o s c ambi o s d e l ti emp o y p ar a d e s cansa r u o tr a s a ct i v i dade s , as í c om o d e n u estr o v e hícu l o p a r a i r a n u e stro s tra b ajo s y ocio s . Ade m á s , d e - p endem o s l o s u no s d e l o s o tr o s p ar a p ode r d esa r r olla r n o s c o m o p erso n a s , s o mo s un a fo r m a d e v id a qu e (pes e a lo s lo g r o s e n m ed i - c ina , cie n ci a y t ecnolo g ía ) segu i mo s ten i end o l a mi s mo s queb r ader o s d e c a bez a qu e e n l a ant i gu a R om a , d ond e tení a n q u e pa g a r po r su s b iene s d e con s um o , i m puesto s , tribut o s y p o r un o s se r v ic i o s bá s ico s . Es v erdad que n uestra calidad de vida es mejor y que h a y más libe r tad y que todo ha e v olucionad o , pero seguimos v i viendo con los mismos problemas que en la antigüedad: El trabaj o , el sus-tento de la familia, los impuesto s , los problemas sentimentale s , emocionale s ... P or lo tant o , en resumidas cuenta s , no somos tan diferentes a aquellos que v i vieron en la península itálica o en al-
guna de las pr o vincias conquistada s .
Libros como “El monje que v endió su F e r rari”, “Mor una vida, es trenca un amor”, “El secreto” o “La Biblia” me han gustado por la v ariedad de info r mación, por el contenido y por su riqueza literaria; todos hablan no solo de ese m undo interio r , sino que nos acercan a nosotros mismo s , nos hacen re f l exionar y pensar en lo impo r tante que es saber v i vir la vida teniendo unos principio s , unos v alores que debemos de tener en cuenta.
/
Lo impo r tante no es v i vir la vida, sino la manera en que la v i v as; la vida es un aprendizaje conti n u o , una escuela donde nos examinamos a nosotros mismo s .
SÍ N T E SIS DE “ L Í N E A S A N GRE A L ”
T oda persona es única, tiene su propio m undo interio r , es creadora de su propia historia; tendemos a v i vir de manera mecá-nica afe r rándonos a n uestras costumbre s , ideas y a n ues t ra fo r ma de v i virla según lo que nos han enseñado o nos han inculcado de pequeño s . Las relaciones que fo r mamos a lo lar g o de n uestra vida nos fo r jan el carácter y nos a yudan en m u c hos momentos complicados de n uestra vida.
Página siguiente